Ou chuva. Ou Prost.
Os aproximadamente 50 caracteres destinados à manchete do caderno de esportes do Diário de São Paulo foram ocupados por menos da metade dos espaços disponíveis.
Um exercício de criatividade que tirou da Manchete justamente o seu personagem principal. Ayrton Senna era o centro das atenções.
Sou um desses trabalhadores. Faço isso há mais de uma década. As normas para ‘agradar’ o algoritmo, o programa que faz os cálculos de quais os textos são mais importantes para o Google e, por isso, devem estar nas primeiras posições da pesquisa, mudam de tempos em tempo.
Mudam muito para os textos ficarem iguais. Centenas de notícias foram produzidos por computador nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Isso foi antes do ChatGPT.
As regras do Google muitas vezes tendem a transformar os textos em formulários. A questão é preencher as cotas de palavras necessárias para ganhar posições na fila da pesquisa.
A meta dos escritores é, antes de mais nada, agradar o algoritmo, que acaba virando o usuário final. Isso pode satisfazer o ego dos escritores/agências.
Contudo, o algoritmo não fará comentários ou compartilhará seu texto gerando engajamento, muito menos comprará o produto que está tentando vender, se for o caso.
Seu alvo está errado. Não adianta colocar o produto na prateleira com maior visibilidade se o que está oferecendo não tem utilidade para seu verdadeiro usuário final.
É para ele que o texto é voltado. Ele deve receber um texto agradável para se ler e, principalmente, com informações relevantes.
Isso não é incompatível com seguir normas do SEO nem com a tentativa legítima de colocar seu texto no melhor posicionamento possível no buscador mais popular do mercado. Porém, lembre-se que o algoritmo não é seu público-alvo.
Os aproximadamente 50 caracteres destinados à manchete do caderno de esportes do Diário de São Paulo foram ocupados por menos da metade dos espaços disponíveis.
Um exercício de criatividade que tirou da Manchete justamente o seu personagem principal. Ayrton Senna era o centro das atenções.
Embora não tenha sido sequer citado na manchete, Senna era o foco do texto. Vivia-se uma época pré-internet na qual os jornais, em papel, eram vendidos na banca. A criatividade era essencial para conquistar leitores.
O que importa é estar no topo
Mais de três décadas depois, uma manchete como essa seria descartada. Afinal, não teria as palavras-chave. Como escrever um texto sobre Ayrton Senna sem o mencionar na chamada. Ou mesmo o GP Brasil, Fórmula 1.
Enfim, termos que seriam de inclusão obrigatória para o texto aparecer nas primeiras posições da busca do Google.
Embora isso varie muito de um site para outro, aproximadamente 80% dos textos são acessados dessa maneira. Ainda que o exemplo seja de uma manchete, o mesmo vale pelo texto.
Na busca por um lugar de destaque na lista do Google, o estilo é deixado de lado, a ousadia em busca de um enfoque diferenciado, enfim, a margem para criatividade é reduzida.
A meta é satisfazer as normas do SEO (sigla em inglês para Search Engine Optimization). São as medidas tomadas pelos produtores de conteúdo de Internet para o texto pegar a senha um na fila do buscador.
Enfim, termos que seriam de inclusão obrigatória para o texto aparecer nas primeiras posições da busca do Google.
Embora isso varie muito de um site para outro, aproximadamente 80% dos textos são acessados dessa maneira. Ainda que o exemplo seja de uma manchete, o mesmo vale pelo texto.
Na busca por um lugar de destaque na lista do Google, o estilo é deixado de lado, a ousadia em busca de um enfoque diferenciado, enfim, a margem para criatividade é reduzida.
A meta é satisfazer as normas do SEO (sigla em inglês para Search Engine Optimization). São as medidas tomadas pelos produtores de conteúdo de Internet para o texto pegar a senha um na fila do buscador.
Sou um desses trabalhadores. Faço isso há mais de uma década. As normas para ‘agradar’ o algoritmo, o programa que faz os cálculos de quais os textos são mais importantes para o Google e, por isso, devem estar nas primeiras posições da pesquisa, mudam de tempos em tempo.
Mudam muito para os textos ficarem iguais. Centenas de notícias foram produzidos por computador nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Isso foi antes do ChatGPT.
As regras do Google muitas vezes tendem a transformar os textos em formulários. A questão é preencher as cotas de palavras necessárias para ganhar posições na fila da pesquisa.
A meta dos escritores é, antes de mais nada, agradar o algoritmo, que acaba virando o usuário final. Isso pode satisfazer o ego dos escritores/agências.
Contudo, o algoritmo não fará comentários ou compartilhará seu texto gerando engajamento, muito menos comprará o produto que está tentando vender, se for o caso.
Seu alvo está errado. Não adianta colocar o produto na prateleira com maior visibilidade se o que está oferecendo não tem utilidade para seu verdadeiro usuário final.
É para ele que o texto é voltado. Ele deve receber um texto agradável para se ler e, principalmente, com informações relevantes.
Isso não é incompatível com seguir normas do SEO nem com a tentativa legítima de colocar seu texto no melhor posicionamento possível no buscador mais popular do mercado. Porém, lembre-se que o algoritmo não é seu público-alvo.
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