Retorno celebrado pela mídia e, principalmente, pelos torcedores santistas.
Para os fãs do Peixe, o atleta é o atalho para o time voltar a ser protagonista.
No entanto, a transação mostra justamente o contrário. O clube virou um mero coadjuvante no processo de busca de um time maior.
Aceitou ser uma vitrine para que Neymar possa jogar e, dessa maneira, tentar arrumar um emprego melhor.
Decisão mostra mais tino comercial que amor ao clube
Embora a decisão de voltar para a Vila Belmiro venha sendo propalada como uma manifestação de amor ao clube, na prática, se revela uma manobra comercial.Perdido no Al-Hilal, da Arábia Saudita, onde não conseguia jogar, encontrou um lugar onde todos os seus caprichos serão aceitos e poderá entrar em campo mesmo sem as melhores condições físicas. E jogar bem. Em terra de cego...
Algo que, sob a direção de Jorge Jesus, o técnico do clube saudita, seria algo improvável. Para isso, o atleta renunciou a algum dinheiro. Isso permitiu ao Al-Hilal reduzir um pouquinho do gigantesco prejuízo que teve com sua contratação.
Deu um passo atrás para dar dois à frente um pouco mais tarde. Não fosse essa sua intenção, teria assinado um contrato com duração superior a seis meses. Uma exigência para voltar.
Cenário sequer é inédito
Deixar o Santos na mão não seria uma novidade. Neymar já fez isso. Acertou contrato com o Barcelona sem fazer a gentileza de avisar os cartolas do Peixe.Nessa situação, estava no time massacrado pelo clube da Catalunha na final do Mundial de 2011.
Um pouco depois, arrumaria suas malas, seguiria para Espanha sem isso render um centavo sequer aos cofres do clube.
Em 2025, parece determinado a fazer o mesmo.
Com a camisa do time da Vila Belmiro, passará o tempo enquanto espera uma oportunidade mais apetitosa. Seja para um clube europeu, seja para uma equipe dos Estados Unidos, onde poderia manter seu status de aposentado, como aconteceu na Arábia Saudita.
Assim, tocaria seu projeto de disputar a Copa de 2026. O sonho, naturalmente, é ter o time todo jogando para ele, como a Argentina fez com Messi na conquista do Mundial de 2022.

Há um mantra no futebol que diz que nenhum jogador é maior que o clube.
Os fatos desmentem a afirmação. Pelé foi maior que o Santos. Lionel Messi é maior que o Barcelona. E Cristiano Ronaldo é muito, mas muito maior que o Sporting, seu clube de origem.
Com Neymar, o Santos fez questão de se ajoelhar e implorar pelo retorno de um jogador que não atua para valer há quase dois anos.
Prática comum a times pequenos, que apostam em veteranos para ganhar seus 15 minutos de fama.
Neymar não é maior que o Santos. Mas o Santos tratou de ficar menor que o atleta, o novo dono da Vila Belmiro.
Os fatos desmentem a afirmação. Pelé foi maior que o Santos. Lionel Messi é maior que o Barcelona. E Cristiano Ronaldo é muito, mas muito maior que o Sporting, seu clube de origem.
Com Neymar, o Santos fez questão de se ajoelhar e implorar pelo retorno de um jogador que não atua para valer há quase dois anos.
Prática comum a times pequenos, que apostam em veteranos para ganhar seus 15 minutos de fama.
Neymar não é maior que o Santos. Mas o Santos tratou de ficar menor que o atleta, o novo dono da Vila Belmiro.
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