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| A torcida do São Paulo atingiu o volume mais alto no Brasileirão 2024. Foto: Site do São Paulo/Reprodução |
Artigo de Paulo Matuck
Quando se fala em ganhar no grito, a conotação é majoritariamente negativa.
A primeira coisa que se imagina é alguém que recorre aos brados para impor sua posição.
No futebol, quase sempre se refere à pressão sobre os árbitros. Ela pode ser feita por jogadores, técnicos e mesmo dirigentes.
Para os cartolas, nem é necessário invadir o campo. Basta tomar conta dos microfones dizendo que seu time foi prejudicado após uma partida.
Isso, naturalmente, muda o resultado do jogo. Nem é essa a intenção. O que se deseja com a manobra é pressionar a arbitragem do próximo duelo a ser mais favorável ao time diante de tanta reclamação.
Jornal mostra que gritaria pode gerar vitórias legítimas
Se a gritaria de jogadores, técnicos e cartolas pode ser considera legal, certamente não é ética. Afinal, tenta usar de um subterfúgio para ajudar seu time.
Há momentos, todavia, que a gritaria é legitima. O jornal 'O Globo', traçou um retrato de brados que levam o time à frente em busca das vitórias sem qualquer questionamento ético ou em relação à legalidade.
O jornal carioca fez uma medição em 13 estádios de seis cidades para ouvir o barulho de 14 torcidas entre os 20 times que participaram da Série A do Campeonato Brasileiro em 2024.
A análise, feita em decibéis (db), uma unidade de medida que quantifica a intensidade do som, ficou assim:
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| A torcida do Fluminense teve a média alta de volume no apoio ao time. Foto: Site do Fluminense/Reprodução |



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