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O Galo faturou o hexacampeonato mineiro em 2025. Foto: Site do Atlético-MG/Reprodução |
Artigo de Paulo Matuck
Alexi Stival, o Cuca, desembarcou no Galo no começo deste ano. É sua quarta passagem pelo clube em um relacionamento turbulento e recheado de altos e baixos.
O ponto mais alto foi a inédita conquista da Copa Libertadores da América. Um pouco depois, o ponto mais baixo.
Em meio ao Mundial Interclubes, anunciou que deixaria o Atlético-MG para assumir o Shandong Luneng, da China.
Oito anos para o perdão
Isso aconteceu em 2013. Os atleticanos levaram oito anos para perdoá-lo. Voltou ao clube em 2021. Fez um bom trabalho. Porém, não quis renovar o contrato. Mais uma vez decepcionou os fãs do Galo.
Não demorou a voltar. A passagem de 2022, contudo, não teve o sucesso das anteriores.
Na quarta chance, em que o clube estendeu a mão a um técnico sem credibilidade no mercado após ter um chilique e abandonar o Athletico Paranaense apenas três meses após ser contratado.
Início de trabalho segue o padrão Cuca
Em sua quarta chance no Galo, repetiu algo que tem sido um padrão em sua carreira. Começou com resultados fracos. Foram quatro empates seguidos.
Porém, como quase sempre consegue, fez o time evoluir. Embalou dez vitórias seguidas levando o Atlético-MG ao sexto título consecutivo do Campeonato Mineiro.
A invencibilidade caiu na segunda partida da final. O Galo levou 1 a 0 do América. A derrota, entretanto, teve efeito de vitória. Como havia marcado 4 a 0 no primeiro jogo, o alvinegro levou a taça.
No entanto, a carreira de Cuca tem outro padrão. O da instabilidade. O treinador nunca gostou de projetos de longo prazo.
Assim, o torcedor do Galo espera pelo próximo ataque de nervos do treinador.
Que seja eterno enquanto dure.
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