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| Rodrigo Cintra, novo chefão da arbitragem no Brasil. Foto: Site da CBF/Reprodução |
Artigo de Paulo Matuck
Certamente o ponto mais baixo do Brasileirão, a arbitragem terá mudança no comando em 2025.
Após quase três anos sob o comando do incompetente Wilson Luiz Seneme, a entidade optou por formar uma direção com dez pessoas para lidar com os muitos problemas do apito.
Quem já comandou uma equipe sabe que a melhor forma de se resolver um problema é determinar um responsável para tratar do assunto.
Quando não há nenhuma intenção de achar uma solução, cria-se uma comissão.
Foi o que fez a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Mudou tudo para deixar tudo como está.
Medidas práticas para melhoria são esquecidas
Questões como dar independência ao departamento de árbitros, encerrando o danoso vínculo com a entidade, que acaba cedendo às pressões dos clubes, especialmente os grandes, não foram tocadas na cerimônia que marcou o anúncio do novo comando.
Muito menos a formação de um quadro nacional de apitadores, que seguirão vinculados às federações estaduais. Outra fonte de pressão.
Cursos de aprimoramento? Até agora, nem um passo nessa direção.

Clubes terão mais interlocutores para receber reclamações
Uma coisa, entretanto, vai mudar. Agora, os clubes terão mais postos abertos para receber reclamações.
Assim, ao pegar a senha para fazer queixas, o cartola poderá ser atendido mais cedo e perpetuar o ciclo em que se reclama do jogo do final de semana para ter vantagem na próxima partida.
A comissão de arbitragem até terá uma vitrine. Rodrigo Martins Cintra assumiu o posto de coordenador. Porém, não mandará sozinho.
Contará com um conselho consultivo que deverá dar seus pitacos antes que novas políticas sejam implantadas.

Sandro Meira Ricci, membro da parte internacional da comissão de arbitragem. Foto: Site da CBF/Reprodução
Esse é grupo é formado por Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Fabrício Vilarinho, Luis Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida e Emerson Filipino Coelho.
Não para por aí. Eles formam o conselho nacional. Foi montada uma ala internacional de conselheiros. Ela tem o italiano Nicola Rizzoli, o argentino Néstor Pitana, e o brasileiro Sandro Meira Ricci, que sabe Deus porque foi incluído na parte estrangeira dos chefes do apito.

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