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| O rubro-negro venceu, com sobras, o Carioca pelo segundo ano seguido. Foto: Site do Flamengo/Reprodução |
Artigo de Paulo Matuck
O Flamengo mudou de presidente. Luiz Eduardo Baptista derrotou o candidato da situação.
Porém, não é um homem de oposição. Fez parte do grupo que iniciou um profundo processo de mudança na área administrativa.
Por um período, o futebol ficou em segundo plano. Acertar as contas era a prioridade.
Depois da tempestade, a bonança
A meta foi atingida. Com as finanças sólidas, o rubro-negro passou a investir pesado em contratações.
Contando com o elenco mais caro do país, colheu uma série de títulos. Nas duas últimas temporadas, contudo, não teve os resultados esperados.
Cenário que abriu a porta para a mudança na linha de comando. Com o novo presidente, conhecido como Bap, a indicação é de que o clube irá dar um passo para trás.
Cartola planeja conter gasto contratações
Depois de um período de gastança, irá reduzir os investimentos. A situação nem de perto se compara com o estado pré-falimentar do clube antes da reestruturação. No entanto, os novos líderes querem evitar que os problemas financeiros se repitam.
Por isso, o começo de ano teve contratações bem modesta que o padrão imposto nos últimos anos. Em 2024, o gasto com reforços ficou na casa de R$ 300 milhões.
Para 2025, o orçamento para contratações é de R$ 127 milhões. Porém, foi estabelecida uma meta de venda de jogadores de 30 milhões de euros, aproximadamente R$ 190 milhões.
Ou seja, entre compras é vendas, é esperado lucro.
Isso, naturalmente, se o desempenho nas quatro linhas ajudar.
Se houver houver uma crise de resultados, a política de vacas magras dificilmente resistirá.


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