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| O Tricolor começou 2025 ficando com o vice do Cariocão. Foto: Site do Fluminense/Reprodução |
Artigo de Paulo Matuck
Em 2024, o Fluminense viveu seu grande momento de glória. Pela primeira vez em sua centenária história, faturou o título da Copa Libertadores da América.
Em 2025, flertou com o desastre. Eliminado precocemente da Libertadores em sua tentativa de chegar ao bicampeonato e fora da Copa do Brasil sendo derrotado pelo modesto Juventude, viveu momentos de agonia no Brasileirão.
Com Fernando Diniz, o técnico do título continental, patinou. Ficou na zona de rebaixamento. Situação que levou à mudança de comando.
Mano Menezes ocupou o lugar. Em uma trajetória tortuosa, evitou a queda. Como prêmio, teve seu contrato renovado.
Conservadorismo é marca de Mano Menezes
O técnico gaúcho pode receber uma série de rótulos. Ousado certamente não é um deles.
Conservador ao extremo, dá ênfase ao sistema defensivo. Dessa maneira, o Fluminense encontrou dificuldades no começo de sua participação do Campeonato Carioca.
Só foi se classificar para as semifinais na última jornada da Taça Guanabara. Foi à final. Parou no Flamengo. Perdeu o primeiro jogo por 2 a 1. No segundo, não saiu do empate sem gols.
Na partida, faltou coragem de se lançar à frente. A superioridade técnica do rubro-negro, que teve grandes chances para marcar, certamente pesou na estratégia traçada por Mano Menezes.
Técnico prefere o pássaro na mão
Em vez de se lançar ao ataque na busca pela vitória e correr o risco de ser goleado, o técnico optou pela segurança. Foi assim em toda sua carreira.
Seu lema bem poderia ser o ditado "melhor um pássaro na mão do que dois voando".
No Brasileirão, não fará diferente. Assim, o torcedor do Fluminense pode esperar por um ano sem maiores ambições. Com Mano Menezes, o meio da tabela de classificação parece ser o limite.


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