Biden deixa Casa Branca pela porta dos fundos após abrir caminho para Trump, uma ameaça à civilização
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O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden (com o celular). Foto: Site da Casa Branca/Reprodução |
Donald Trump assume nesta segunda-feira seu segundo mandado não-consecutivo como presidente dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, 20 de janeiro, todos os olhos estarão voltados para Donald Trump. O empresário, e um bando de companheiros bilionários, assumirão o comando dos Estados Unidos.
Dirigir o país, ainda considerado a maior potência do planeta, por si só seria suficiente para que todos os holofotes fossem direcionados para Washington.
Porém, no caso de Trump, agora com 78 anos, os motivos para ficar de olho nos Estados Unidos são ainda maiores. Embalado por uma votação impactante, ele parece estar livre, leve e solto para implantar sua agenda de terror.
Ameaça deportar milhares de imigrantes, invadir a Groenlândia, anexar o Canadá e sabe-se mais lá o que sua imaginação produzirá na tentativa de mantê-lo como principal líder mundial. O primeiro mandato, contudo, mostrou que Trump ladra mais do que morde.
Aos 82 anos, Biden deixa a impressão de que já vai tarde
Pela porta dos fundos da Casa Branca, sairá Joe Biden. Poucos dias depois da morte de Jimmy Carter, um presidente do Partido Democrata que não foi reeleito, mas deixou um legado respeitável de defensor da democracia e de uma sociedade civilizada, Biden, com 82 anos, já vai tarde.
Conseguiu a façanha de ressuscitar um Trump abalado por uma gestão desastrosa, que causou danos na economia, nas relações exteriores e provocou a morte de milhares de norte-americanos com sua inépcia ao entrar a pandemia.
Biden conseguiu ser ainda pior. Na economia, até teve um desempenho que pode ser considerado bom. Na política externa, entretanto, se mostrou uma ameaça ao planeta, deixando corpos espalhados e ditadores empoderados.
Em seu mandato (2021-2025), encerrou o processo iniciado na gestão anterior de tirar as tropas dos Estados Unidos do Afeganistão.
Não apenas escancarou as portas para restauração da violenta teocracia do Talibã, como atirou aos leões os afegãos que auxiliaram os norte-americanos a controlar o país por duas décadas.
Não parou por aí. Foi pela fundamental no início do conflito envolvendo Rússia e Ucrânia. Deu a Volodymyr Olexandrovytch Zelensky, o presidente ucraniano, a confiança para desafiar os russos.
O país anunciou uma filiação à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Algo que os ucranianos, muito antes, abriram mão. A mudança de rumos acuou o ditador russo Vladimir Putin. O que poderia dar errado?
Ex-presidente foi leniente com massacre em Gaza
Não satisfeito com suas façanhas na política exterior, Biden tirou a coleira do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que envolvido em um escândalo de corrupção com potencial para tirá-lo do cargo, encontrou no ataque contra os palestinos uma fórmula ideal para garantir o emprego. Mesmo que isso custasse centenas de vidas.
Se não agiu bem além das fronteiras, fez ainda pior na política interna. Com suas funções cognitivas visivelmente diminuídas, insistiu em uma candidatura à reeleição fadada ao fracasso.
Poderia ter a grandeza do Papa Bento XVI, que sem condições de seguir à frente da Igreja Católica, abriu caminho para o magnífico papado de Francisco.
Preferiu estender a corda até que arrebentasse. Sem tempo para desenvolver um plano B, aos democratas restou mandar Kamala Harrys para as trincheiras. A insossa, insípida e inodora vice-presidente sofreu uma derrota humilhante para Trump.
A coroação da desastrosa gestão Biden culminou um atentado à postura presidencial. Concedeu o perdão a seu filho Hunter Biden, condenado duas vezes pela justiça, mesmo tendo amplo direito à defesa. Não foi julgado por Sérgio Mouro.
O ato livrou o pimpolho de ir para cadeia por condenações por fraude fiscal e crimes com armas de fogo. Mais do que suficiente para entrar na lista de piores presidentes dos Estados Unidos.
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