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Kaio Jorge (à dir.), uma das contratações milionárias da Raposa. Foto: Site do Cruzeiro/Reprodução |
Artigo de Paulo Matuck
O Cruzeiro virou um novo rico em 2024.
O empresário Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho, dono da rede de supermercados Belo Horizonte, comprou o time.
Tirou a Raposa das mãos de Ronaldo, que adquiriu o Cruzeiro a preço de banana quando o clube estava à beira da falência. Vendeu como se fosse Caviar.
Empresário teve participação indireta do clube antes da compra
Pedrinho já era ativo na administração do clube antes da transformação em empresa. Sua participação era colocar dinheiro para evitar punições.
De quebra, dava alguns pitacos na administração de futebol. Dono da grana, tinha seus desejos atendidos, ainda que de forma extraoficial.
Ao comprar o clube, pode fazer isso oficialmente.
Empresário virou um cartola à moda antiga
Empresário bem-sucedido, como cartola, resolveu abrir ainda mais carteira. Faltou jogador, compra. Não faltou jogador, compra também.
No ano passado, despejou uma série de reforços em um time que estava estruturado. Exigiu que fossem utilizados.
Para isso, demitiu o técnico Fernando Seabra, publicamente humilhado pelo cartola em um áudio vazado dizendo que o treinador deveria escalar quem ele mandasse.
O resultado foi desastroso. O Cruzeiro despencou.
Raposa mantém política que falhou
No entanto, insistiu em sua política.
Para 2025, foi vorazmente ao mercado. Contratou jogadores veteranos e com resultados ruins recentes. Nessa leva estão o lateral-direito Fágner, quase um ex-jogador em atividade, e os atacantes Dudu e Gabriel Barbosa, o Gabigol.
Como no ano passado havia trazido Kaio Jorge investindo pesado, colocou o técnico Leonardo Jardim, contratado para a vaga de Fernando Diniz após longo processo de demissão, em uma camisa de força.
Não importa o que aconteça, terá que montar sua estratégia com três atacantes. Kaio Jorge, Gabigol e Dudu são os favoritos do poderoso chefão.
Afinal, grife é o que interessa.
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